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Você conhece sobre o Transtorno do Espectro Autista na Infância? Sabe quais caminhos e quais atividades fazer para ajudar uma criança com esse transtorno no seu desenvolvimento?
Hoje, mais do que nunca, as pessoas precisam se informar sobre o autismo. Pois, não é raro encontrar portadores que convivem com ele. De acordo OMS (Organização Mundial da Saúde) estima-se que 70 milhões de pessoas ao redor do mundo têm algum grau de autismo, do leve ao moderado, mas que por não serem diagnosticados logo na infância, tem o desenvolvimento, as experiências e os convívios sociais prejudicados.
Numa definição direta, o Transtorno do Espectro Autista é uma condição neurológico-comportamental que altera a forma como a criança lida e se comunica em sociedade. Esse transtorno é genético e se manifesta antes dos três anos de idade e permanece ao longo da vida da criança.
Ela se caracteriza por uma tríade de sintomas, sendo elas:
Desses três, o mais importante para se prestar atenção na criança e que serve de base para um diagnóstico assertivo é sua relação na Área Social. Afinal, é ela que o Transtorno do Espectro Autista mais prejudica.
Por isso, para evitar maiores prejuízos, é preciso diagnosticar o quanto antes se a criança possui o Transtorno do Espectro Autista e assim aplicar o tratamento adequado. Dessa forma, a criança terá maiores chances de ter uma melhor qualidade de vida, aprender a interagir com os outros e adquirir autonomia e independência.
Devido ao conhecimento adquirido hoje sobre o assunto, o termo autismo, isolado, não é mais usado pelos especialistas. Passou-se a ser chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), pela razão da sua grande gama de aspectos e sintomas, e devido a essa variedade, percebeu-se que o melhor termo que esclarecia o conceito seria o TEA.
Para te ajudar a entender melhor o conceito de Espectro listamos algumas dessas manifestações:
Traços autistas: São as pessoas que têm traços leves do autismo. Não chegam a ter um diagnóstico, pois são difíceis de serem detectados ou definidos, somente com ajuda de profissionais capacitados. Porém, mesmo que leves, essas pessoas sofrem em alguns parâmetros da vida, principalmente nas interações sociais e possuem dificuldade de interpretação do meio.
Síndrome de Asperge: É um tipo considerado “leve”, já que não há atraso na fala até os três anos de idade. Possuem uma inteligência acima da média e não há nenhum tipo de retardo mental (déficits cognitivos), porém percebe-se prejuízos na interação social e possuem dificuldade de entender o que o outro está sentindo.
Autismo de alto funcionamento: Parece com o Asperge, mas há o atraso na aquisição da fala. E são pessoas que possuem um talento específico e quando se voltam a executar o que fazem bem, o fazem com uma performance inigualável.
Autismo Clássico: Esses são os mais conhecidos. Tem como características o retardo mental, dificuldade extrema de comunicação e contato visual. Possuem muita dificuldade de socialização e são dependentes de terceiros. É nesse grupo que associam os movimentos estereotipados, como balançar o corpo e etc.
A importância de se fazer atividades com as crianças autistas são os benefícios que podem gerar no seu desenvolvimento.
As atividades melhoram no convívio social, tanto familiar quanto para as demais pessoas que passam na vida dela, como professores, amigos, entre outros. Além disso, as atividades para crianças com autismo podem aprimorar e estimula o seu lado cognitivo, assim como sua coordenação motora e consciência fonológica.
Em resumo, são estimulados os aspectos cruciais na vida dela como:
Existem alguns caminhos que podem ajudar a captar a atenção da criança autista e fazê-la ter interesse em atividades educacionais. Profissionais da área que estudam sobre isso nos dão excelente dicas:
Segundo eles, as crianças com autismo geralmente têm interesse em assuntos ou objetos específicos. Podendo ser qualquer coisa, como animais, personagens… Sabendo disso, vale utilizar desse objeto que capta a atenção dela e inserir na atividade.
Outra dica é utilizar formas visuais para representar ideias. Crianças com autismo possuem dificuldade de entender e imaginar conceitos abstratos. Pegando isso como gancho, vale testar e verificar como ela reage aos estímulos dos sentidos (olfato, tato, audição e paladar), e ver com qual ela melhor tem resposta.
Alinhado a isso, ressaltamos que isso deve ser feito aos poucos, nada de sair colocando a criança em múltiplas atividades ao mesmo tempo e desejar resultados em um curto período. É preciso ter paciência. Precisa ser feito com parcimônia em uma rotina metódica e previsível para a criança, desse jeito ela se sentirá segura, menos ansiosa e angustiada.
O estudo sempre será a melhor forma para se aprender e entender esse universo. Saem estudos sobre o tema tempo todo. Com isso, se manter atualizado é vital.
As crianças autistas se sentiriam abraçadas se mais pessoas se voltassem a entendê-las, tornado o mundo mais aconchegante e amoroso para elas. Pois ainda é um desafio para qualquer autista conviver em sociedade, os obstáculos são inúmeros.
Além disso, fazer uma especialização é uma excelente oportunidade para os educadores, pois assim se mantêm atualizados e saberão como lidar com cada tipo de necessidade do espectro autista. Afinal, são os educadores os primeiros rostinhos, as primeiras relações sociais que uma criança autista terá. Ou seja, o impacto na vida dela é enorme.
Agora vamos colocar a mão na massa?
Veja quais dessas atividades você implementou e qual você aprimorou. E passe adiante essas dicas, quanto mais pessoas saberem, melhor!
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